Neste mês de abril, a guerra entre Israel e Hamas atinge um novo ápice de violência. Relatórios divulgados em 20 de abril de 2025 pela Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que mais de 35.000 palestinos foram mortos desde outubro de 2023, quando o conflito se intensificou.
Em resposta a ataques do Hamas, o exército israelense lançou novos bombardeios contra Rafah — cidade no extremo sul da Faixa de Gaza — onde milhões de civis estão refugiados. Os confrontos mais recentes ocorreram entre os dias 17 e 20 de abril, gerando nova comoção internacional.
Acontecimentos recentes que marcam abril
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Em 18/04, Israel bombardeou um campo de refugiados próximo à fronteira egípcia.
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No mesmo dia, o Hamas lançou 34 foguetes em direção a cidades como Ashdod e Tel Aviv.
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A Cruz Vermelha relatou que hospitais estão superlotados e sem recursos.
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A imprensa internacional destaca que a ofensiva de abril é uma das mais intensas desde o início da guerra.
Tensão geopolítica e reação internacional
Nos últimos dias, países como França, Alemanha e Brasil condenaram o aumento da violência e pediram um cessar-fogo imediato. Em 19/04, a África do Sul reforçou seu pedido de julgamento de Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ) por crimes contra a humanidade.
Apesar disso, os Estados Unidos seguem apoiando militarmente Israel, o que aumenta o clima de divisão diplomática mundial.
Hamas segue ativo e ameaça mais ataques
O grupo islâmico Hamas segue realizando ataques surpresa, mesmo após meses de ofensiva. Em abril de 2025, o grupo confirmou que continuará com as ações até que Israel retire suas forças de Gaza. Analistas militares alertam que a guerra pode se estender por meses, agravando a crise humanitária.
Impacto global: petróleo, mercados e crise humanitária
Na última semana (15 a 20 de abril), o preço do barril de petróleo subiu 12%, segundo dados da OPEP. Bolsas da Europa e Ásia fecharam em queda. A ONU confirmou em relatório de 19/04/2025 que 1,7 milhão de pessoas estão sem acesso a água ou energia em Gaza.
Sem trégua à vista
O cenário em 21 de abril de 2025 continua alarmante. Apesar dos inúmeros apelos internacionais por paz, não há perspectiva de cessar-fogo nas próximas semanas. O mundo segue atento, temendo que esse conflito regional se transforme em uma guerra maior, envolvendo outros países do Oriente Médio.
